Corpo foi achado boiando no Rio Pardo e outros dois em canavial incendiado. Governo diz que 349 recapturados perderão direito ao regime semiaberto.
Uma semana após a rebelião no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Jardinópolis (SP), 121 presos ainda estão foragidos, segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).
Uma comissão formada por representates da Associação dos Advogados de Ribeirão Preto (AARP) obteve autorização da Justiça para realizar vistoria no presídio. Um laudo sobre as condições encontradas será apresentado ao juiz nesta quinta-feira (6).
A Polícia Civil investiga a suspeita de que três fugitivos tenham morrido: dois corpos foram achados carbonizados em um canavial ao lado do presídio e outro, de um homem vestindo uniforme prisional, foi encontrado no Rio Pardo.
Segundo a SAP, os recapturados perderão o direito ao semiaberto e já foram transferidos para unidades penais de regime fechado na região de Ribeirão. Uma sindicância apura as causas da rebelião.
Fuga em massa
O tumulto teve início por volta de 9h de quinta-feira (29), durante a revista de rotina. Os presos atearam fogo em colchões, derrubaram uma grade de quatro metros de altura e fugiram pela Rodovia Cândido Portinari - ao todo, 470 conseguiram escapar.
Com capacidade para 1.080 detentos em regime semiaberto, o CPP abrigava 1.861 presos, segundo a SAP. A superlotação, no entanto, não seria a causa do motim. Presos recapturados reclamaram das punições aplicadas pela direção da unidade, como a suspensão recorrente das visitas.
A Polícia Militar informou que alguns presidiários se esconderam no meio de um canavial, onde havia um incêndio. Oito foram recapturados feridos e precisaram ser levados a hospitais de Ribeirão e Jardinópolis (SP), mas passam bem e já receberam alta.
Um corpo carbonizado foi encontrado nesta quinta-feira (29) em um canavial incendiado nas imediações do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) em Jardinópolis (SP). Segundo a Polícia Civil, o homem é um dos
detentos que fugiram da unidade pela manhã durante uma rebelião.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que até a noite desta quinta-feira já haviam sido recapturados 295 presos, "que estão sendo encaminhados a unidades penais de regime fechado". A SAP instaurou sindicância para apurar o ocorrido.
Recapturados
Os fugitivos recapturados foram colocados no pátio da unidade prisional para contagem e o CPP passa por uma varredura. Segundo a SAP, outros detentos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto (SP).
No início da tarde, familiares dos presos começaram a chegar ao presídio para acompanhar a situação no local. O CPP de Jardinópolis tem capacidade para 1.080 presos em regime semiaberto e atualmente abrigava 1.864 detidos.
"A causa realmente dessa rebelião tem que ser apurada, o que motivou esses presos a se rebelar ao ponto de fazer uma rebelião justamente numa unidade de semiaberto. Isso posteriormente vai ser apurado", disse o coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Anderson Romão Polverel.
Uma comissão formada por representates da Associação dos Advogados de Ribeirão Preto (AARP) obteve autorização da Justiça para realizar vistoria no presídio. Um laudo sobre as condições encontradas será apresentado ao juiz nesta quinta-feira (6).
A Polícia Civil investiga a suspeita de que três fugitivos tenham morrido: dois corpos foram achados carbonizados em um canavial ao lado do presídio e outro, de um homem vestindo uniforme prisional, foi encontrado no Rio Pardo.
Segundo a SAP, os recapturados perderão o direito ao semiaberto e já foram transferidos para unidades penais de regime fechado na região de Ribeirão. Uma sindicância apura as causas da rebelião.
Fuga em massa
O tumulto teve início por volta de 9h de quinta-feira (29), durante a revista de rotina. Os presos atearam fogo em colchões, derrubaram uma grade de quatro metros de altura e fugiram pela Rodovia Cândido Portinari - ao todo, 470 conseguiram escapar.
Com capacidade para 1.080 detentos em regime semiaberto, o CPP abrigava 1.861 presos, segundo a SAP. A superlotação, no entanto, não seria a causa do motim. Presos recapturados reclamaram das punições aplicadas pela direção da unidade, como a suspensão recorrente das visitas.
A Polícia Militar informou que alguns presidiários se esconderam no meio de um canavial, onde havia um incêndio. Oito foram recapturados feridos e precisaram ser levados a hospitais de Ribeirão e Jardinópolis (SP), mas passam bem e já receberam alta.
Um corpo carbonizado foi encontrado nesta quinta-feira (29) em um canavial incendiado nas imediações do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) em Jardinópolis (SP). Segundo a Polícia Civil, o homem é um dos detentos que fugiram da unidade pela manhã durante uma rebelião.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que até a noite desta quinta-feira já haviam sido recapturados 295 presos, "que estão sendo encaminhados a unidades penais de regime fechado". A SAP instaurou sindicância para apurar o ocorrido.
Recapturados
Os fugitivos recapturados foram colocados no pátio da unidade prisional para contagem e o CPP passa por uma varredura. Segundo a SAP, outros detentos foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória de Ribeirão Preto (SP).
No início da tarde, familiares dos presos começaram a chegar ao presídio para acompanhar a situação no local. O CPP de Jardinópolis tem capacidade para 1.080 presos em regime semiaberto e atualmente abrigava 1.864 detidos.
"A causa realmente dessa rebelião tem que ser apurada, o que motivou esses presos a se rebelar ao ponto de fazer uma rebelião justamente numa unidade de semiaberto. Isso posteriormente vai ser apurado", disse o coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Anderson Romão Polverel.
FONTE: http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto Clique e leia mais sobre o caso.
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