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Suzano (SP) sedia Treinamento para Evangelização com Literatura




A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) promoverá, em 8 de abril, Treinamento para Evangelização com Literatura na cidade de Suzano (SP). 

Com o tema “Evangelize o mundo com a Palavra de Deus”, o evento acontecerá, das 9h às 12h, na Igreja Batista Nova Vida, e atenderá os integrantes do programa Sócio Evangelizador e pessoas interessadas sobre a temática da evangelização com literatura bíblica, além de oferecer aos participantes a possibilidade de conhecer mais sobre o trabalho da SBB.

O programa Sócio Evangelizador tem o intuito de despertar nas pessoas o interesse pela Bíblia Sagrada. Milhões de folhetos e livretos com a mensagem de esperança da Bíblia são distribuídos nas grandes cidades por esses voluntários, para semear a Palavra de Deus no coração das pessoas.

As inscrições do Treinamento para Evangelização com Literatura são gratuitas e podem ser feitas pelos telefones 0800 727 8888 e (11) 4741-2988 ou pelos e-mails carlos.cohene@sbb.org.br e bpaugusto@gmail.com. As vagas são limitadas.

Confira a programação:

9h – Recepção
9h30 – Boas-vindas, literatura bíblica e louvor
10h – Apresentação do vídeo institucional da SBB
10h15 – Palestra “Evangelize o mundo com a Palavra de Deus”: Gilvan Lima, coordenador de Desenvolvimento Institucional da SBB
11h15 – Apresentação do programa Sócio Evangelizador: Augusto José de Farias Filho, bispo da Igreja Batista Nova Vida
11h50 – Encerramento

SERVIÇO

Treinamento para Evangelização com Literatura em Suzano (SP)

Data: 8 de abril
Horário: das 9h às 12h
Local: Igreja Batista Nova Vida
Endereço: Avenida Vereador João Batista Fittipaldi, 95– Parque Maria Helena, Suzano – SP

Informações e inscrições: 0800 727 8888, (11) 4741-2988, carlos.cohene@sbb.org.br ou bpaugusto@gmail.com



PT usa ato de Lula em 2003 e entra com ação no STF para barrar terceirização...

Lula enviou mensagem à Câmara em agosto de 2003 pedindo a retirada do projeto. Na época, a Casa era presidida pelo deputado João Paulo Cunha (PT-SP), segundo da direita para a esquerda na mesa...


A bancada do PT na Câmara impetrou no STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (27), um mandado de segurança pedindo a anulação da votação do projeto de lei que libera as empresas para terceirizarem todas as suas atividades, aprovado na semana passada. 

Os petistas alegam que, em agosto de 2003, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou à Casa que retirasse o projeto de tramitação, mas esse pedido nunca foi apreciado pelos presidentes que passaram pela Câmara desde então. 

A pauta foi apresentada ao Congresso em 1998. Ela foi criada pelo então ministro do Trabalho, Paulo Paiva, em representação do Poder Executivo, à época comandado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). 

O mandado de segurança se baseia no artigo 104 do regimento interno da Câmara dos Deputados, segundo o qual "a retirada de proposição, em qualquer fase do seu andamento, será requerida pelo autor ao presidente da Câmara, que, tendo obtido as informações necessárias, deferirá, ou não, o pedido, com recurso para o plenário". Neste caso, o autor, é o Poder Executivo. 

Como Lula era, em 2003, o chefe do Executivo e pediu que a pauta deixasse de tramitar, ela não poderia ser aprovada sem que algum presidente da Câmara apreciasse aquela solicitação, segundo a leitura dos petistas que impetraram a ação no STF. "Não se trata, portanto, de questão política, mas constitucional assegurar aos parlamentares que seja respeitada a ordem de votação das matérias", diz o mandado de segurança, assinado pelo líder do PT, Carlos Zarattini. 

O deputado considera que o presidente da Câmara cometeu um "ato ilegal, abusivo e inconstitucional". "Como se vê, a decisão de Maia consubstancia medida injurídica, assentada unicamente na caprichosa vontade da maioria parlamentar, a que está vinculado, em votar um projeto de profunda repercussão para a sociedade brasileira". 

A questão do regimento já foi levantada pelo deputado Leo de Baia (DEM-RJ), disse que "o projeto [de 1998] é antigo, mas o pedido do presidente Lula é tão antigo quanto ele, é de 2003". Maia afirmou ainda que, nesse período, a chefia da Casa passou por três petistas: João Paulo Cunha (2003-2005), Arlindo Chinaglia (2007-2009) e Marco Maia (2011-2012). 

E questionou: "Por que nenhum deles atendeu o pleito do presidente Lula? Porque, quando o presidente Lula fez o pedido, essa matéria já tinha sido aprovada na Câmara dos Deputados, já não era mais uma matéria do governo. 

Aprovada, ela passou a ser matéria da Câmara dos Deputados e, depois de aprovada no Senado, da Câmara e do Senado", disse Maia. A primeira aprovação do projeto na Câmara ocorreu em dezembro de 2000, e ele foi encaminhado ao Senado. 

Lá, após outro intervalo de dois anos, foi a vez de os senadores aprovarem o texto e reencaminhá-lo à Câmara. Como houve alterações no texto, ele precisou passar de novo por comissões a partir de 2003, até que a aprovação final veio apenas no último dia 22. 

No STF, já há outros dois mandados de segurança sobre o projeto de lei da terceirização. Eles foram impetrados pelo deputado federal André Figueiredo (PDT-CE) e pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).




Papelão, ácido cancerígeno, exagero da PF: você ente ndeu a Carne Fraca?

Ricardo Marchesan, Thâmara Kaoru e Nivaldo Souza Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo 25/03/201704h00... - Veja mais em https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/03/25/papelao-acido-cancerigeno-exagero-da-pf-voce-entendeu-a-carne-fraca

A divulgação da operação Carne Fraca pela Polícia Federal deixou muitos consumidores com dúvidas sobre a qualidade dos alimentos e os riscos à saúde. Especialistas consultados pelo UOL dizem, porém, que não há motivo para pânico e que houve exagero e confusão em relação a suspeitas de uso de carne podre, ácidos cancerígenos e papelão. 



Veja algumas perguntas e respostas sobre o caso....
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 É perigoso comer carne brasileira hoje?  

Na terça-feira (21), a Polícia Federal divulgou nota, assinada em conjunto com o Ministério da Agricultura, afirmando que as irregularidades apuradas pela Operação Carne Fraca são "pontuais"e "não representam um mau funcionamento generalizado do sistema de integridade sanitária brasileiro". "O Sistema De Inspeção Federal (SIF) brasileiro já foi auditado por vários países que atestaram sua qualidade. O SIF garante produtos de qualidade ao consumidor brasileiro", diz a nota. Para Regina Célia Santos Mendonça, professora de tecnologia de produtos de origem animal da Universidade Federal de Viçosa (UFV), não é perigoso comer carne. "A indústtria de carne brasileira está muito bem, no momento, com muitos profissionais qualificados. A gente tem um produto de muito boa qualidade." Mario Luiz Chizzotti, professor de cadeia produtiva da carne do departamento de Zootecnia, também da UFV, concorda. "De jeito algum [é perigoso]. Totalmente seguro", afirma. "Pode comer carne tranquilamente." Os dois dizem que os processos de controle de qualidade são confiáveis e que as irregularidades verificadas são casos isolados, que não representam a realidade do mercado como um todo, não devendo ser generalizados.

O preço da carne deve cair?

Segundo Otto Nogami, professor de economia do Insper, a tendência é que os consumidores comprem menos carne. "Em um primeiro momento, como consequência imediata, é inevitável a queda na demanda. As pessoas passam a comprar menos para desovar o estoque, a tendência natural é o preço começar a cair", diz. Já o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Carnes do Estado de São Paulo, Manuel Henrique Farias Ramos, afirma que ainda é preciso esperar o comportamento do consumidor e do mercado externo para saber se haverá queda no preço da carne.

Posso identificar uma carne estragada, mas que esteja "disfarçada" como boa?



Os especialistas afirmam que, se a carne estiver estragada, é possível perceber pelo aspecto, cheiro e sabor, porque essas características são difíceis de serem disfarçadas com qualquer aditivo. O professor Mario Luiz Chizzotti  afirma que a indústria não usa nenhum aditivo na carne in natura (fresca, que não foi processada), e que as irregularidades nos frigoríficos citados pela Polícia Federal na Operação Carne Fraca são em carnes processadas(como salsichas e linguiças, por exemplo). Ele afirma, porém, que mesmo que alguma empresa tentasse usar algo para mascarar uma carne in natura estragada, isso "não seria efetivo" poderia até mascarar a cor, mas não alteraria o sabor ou o cheiro de estragado. "Carne é um produto muito delicado", afirma a professora Regina Mendonça. "Qualquer alteração, ela começa a ser perceptível e, muitas vezes, não é fácil de controlar. Não é 'maquiável', em que simplesmente se passa um produtinho e vai parecer que está normal. Não funciona desse jeito."


É possível que tenha sido colocado papelão nas carnes?

A PF divulgou áudio em que um funcionário da BRF fala que o "problema é colocar papelão lá dentro do CMS também". A sigla significa "Carne Mecanicamente Separada", de acordo com a Polícia Federal. "Eu vou ver se eu consigo colocar em papelão. Agora, se eu não conseguir em papelão, daí infelizmente eu vou ter que condenar", diz o funcionário. Os investigadores entenderam se tratar da mistura de papelão com carne para fazer produtos enlatados. A BRF negou com veemência que isso possa ocorrer. A empresa afirma que a PF cometeu "claro e gravíssimo erro" ao interpretar o áudio, que se referia a embalagens de papelão para armazenar produtos. A professora Regina Mendonça diz que a versão da BRF é crível, e que não faria sentido adicionar papelão à carne, porque isso não traria nenhum benefício. Pelo contrário: aceleraria o processo de apodrecimento. "O produto [carne] estraga com muita rapidez. Aumenta a deterioração, porque [o papelão] é uma matéria estranha extremamente contaminada", afirma.  Ela diz que, caso pedaços de papelão aparecessem em algum produto, seria consequência de um erro, uma contaminação indesejada, não algo premeditado. Apesar dessa contaminação ser possível, seria um "descuido imperdoável", segundo ela, porque não é permitido papelão perto das linhas de produção, justamente para evitar esse tipo de situação. Ainda assim, a professora afirma que o consumidor perceberia a presença na carne.

Houve exagero ou generalização da PF na operação?        

Os especialistas consultados pelo UOL acreditam que sim. "Houve uma distorção das informações. Elas foram colocadas de uma forma muito exagerada, fora do contexto", afirma Regina Mendonça. "No Brasil, infelizmente, em qualquer escala, é possível ter corrupção. Mas a denúncia também não é sobre todo o sistema. É pontual, em cima de uma regional [a maior parte das empresas investigadas fica no Paraná]", diz Mario Luiz Chizzotti. A forma como a operação foi divulgada também causou mal-estar entre a PF e a Justiça, que, segundo fontes, esperava uma comunicação mais focada no esquema de corrupção, não na qualidade da carne. A mensagem de que toda a carne brasileira pode conter papelão, salmonella, ácido e outros aditivos irritou particularmente o juiz da 14ª Vara de Curitiba, Marcos Josegrei da Silva, responsável pela operação. Ele havia sugerido cautela técnica à PF em seu despacho para que a narrativa se construísse no objeto da investigação: a corrupção. Mas foi ignorado pela PF. O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Carlos Eduardo Sobral, apontou "falha de comunicação" na divulgação da investigação, que "talvez tenha gerado essa interpretação de que aqueles fatos eram um problema sistêmico de todo o mercado produtivo brasileiro". Na terça-feira (21), o delegado Roberto Biasoli, responsável pelas investigações, recuou e divulgou uma nota conjunta com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Roberto Novacki. Nela, atestam que o Sistema de Inspeção Federal (SIF) "garante produtos de qualidade ao consumidor brasileiro" e que ele "já foi auditado por vários países que atestaram sua qualidade".




OEA recebe denúncia de violência e superlotação em presídios do Brasil


Organizações brasileiras e internacionais de direitos humanos apresentam nesta quarta-feira (22) uma série de denúncias sobre tortura, maus-tratos e condições intoleráveis de higiene e saúde nos presídios brasileiros à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington, nos Estados Unidos.

Os pedidos de audiência na CIDH foram apresentados em janeiro, mês marcado por diversos conflitos e chacinas em prisões de diferentes estados do país, que resultaram em, pelo menos, 126 mortes de detentos.

Ao todo, 32 organizações participam da audiência. A motivação principal da ação foi a gravidade das situações de violação verificadas em presídios no Amazonas, Roraima e em outros estados brasileiros, supostamente agravados por uma guerra pelo comando do crime organizado.

As entidades poderão confrontar representantes do governo brasileiro com informações sobre tortura e maus tratos, relacionadas ao encarceramento em massa e à superlotação de unidades de privação de liberdade de pessoas adultas e, também, de adolescentes.

As organizações também pretendem expor e questionar o uso sistemático das prisões provisórias no país – quando a pessoa ainda não foi julgada –, que hoje compõem mais de 40% do sistema carcerário brasileiro, e a conivência do Estado com as violações de direitos das pessoas presas. O documento exige das autoridades do Brasil a adoção imediata de medidas para o desencarceramento, a prevenção e combate às condições de maus-tratos e tortura nas prisões locais.

Violações de direitos dos adolescentes no sistema socioeducativo também serão denunciadas na Comissão Interamericana. Será uma outra audiência, solicitada por 26 entidades nacionais e internacionais, marcada para as 10h45. Um dos principais pontos é a falta de resposta do Estado brasileiros para as mortes e suicídios dentro dos centros de internação de adolescentes em todo o território nacional, apresentando três casos emblemáticos ocorridos no Ceará, em Pernambuco e no Rio Grande do Sul.

Práticas de tortura e aumento indefinido de prazo para a internação provisória de adolescentes e jovens também estão entre os temas a serem abordados. As organizações pretendem abordar ainda a tentativa de redução da maioridade penal, de 18 para 16 anos, em tramitação no Congresso Nacional, considerada por elas como um grave retrocesso à garantia dos direitos de crianças e adolescentes. 






Câmara aprova projeto que permite terceirização irrestrita...

De 1998, texto permite a contratação de serviço terceirizado em qualquer tipo de atividade de uma empresa e amplia de 90 para até 180 dias o prazo para trabalhos temporários.


A câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (22) por 231 votos a favor, 188 contra e 8 abstenções o texto-base do projeto de lei que autoriza o trabalho terceirizado de forma irrestrita para qualquer tipo de atividade.

Os principais pontos do projeto são os seguintes:

A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade da empresa. Por exemplo: uma escola poderá terceirizar faxineiros (atividade-meio) e professores (atividade-fim).
A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir os trabalhadores.
A empresa contratante deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores terceirizados.

O tempo de duração do trabalho temporário passa de até três meses para até 180 dias, consecutivos ou não.
Após o término do contrato, o trabalhador temporário só poderá prestar novamente o mesmo tipo de serviço à empresa após esperar três meses.

A oposição apresentou seis destaques (proposições para modificar pontos do texto), todos rejeitados. Com isso, o projeto seguirá para sanção presidencial.
Dentre os 188 votos contrários à proposta, muitos foram de deputados governistas. Em sete dos principais partidos da base aliada, por exemplo, houve 56 votos contrários. Na bancada do PSDB, 11 votaram contra. No PMDB, partido do presidente Michel Temer, foram 10, além de 7 do DEM, 7 do PP, 10 do PR, 5 do PPS e 6 do PSD, todas legendas da base aliada do governo (veja como votou cada deputado).

Enviada ao Congresso pelo governo Fernando Henrique Cardoso em 1998, a proposta já havia sido aprovada pela Câmara e, ao passar pelo Senado, sofreu alterações. De volta à Câmara, o texto aguardava desde 2002 pela análise final dos deputados.

Em 2015, a Câmara aprovou um outro projeto, com o mesmo teor, durante a gestão do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O texto foi enviado para análise do Senado, mas ainda não foi votado.
Atualmente, não há legislação específica para regular a terceirização. O entendimento da Justiça do Trabalho é que a prática só é possível em atividades secundárias das empresas, também chamadas de atividades-meio. Atualmente, não são terceirizados trabalhadores das atividades-fim (as atividades principais das empresas).



Embora o texto não use diretamente esses conceitos, se a lei for sancionada por Temer, haverá permissão para terceirização de qualquer atividade.
Dessa forma, uma escola, por exemplo, poderá contratar de forma terceirizada tanto faxineiros e porteiros (atividades-meio) quanto professores (atividade-fim).

O projeto aprovado pela Câmara não prevê vínculo de emprego entre a empresa contratante dos serviços e os trabalhadores terceirizados. Mas o texto estabelece que a "empresa-mãe", que contrata a terceirizada, responda de forma subsidiária se o trabalhador não conseguir cobrar direitos devidos pela empresa que o contratou.

A empresa terceirizada será responsável por contratar, remunerar e dirigir seus trabalhadores, que prestarão serviços a terceiros. Será permitido ainda que a terceirizada subcontrate outras empresas.
A contratante, por sua vez, deverá garantir segurança, higiene e salubridade dos trabalhadores em suas dependências.

O projeto também ampliou o prazo de duração do contrato de trabalho temporário dos atuais três meses para seis meses, prorrogáveis por mais três meses.
Pelo texto aprovado, após o término do contrato, o trabalhador só poderá prestar novamente esse tipo de serviço à mesma empresa após esperar um prazo de três meses.

Deputados

O relator da matéria, deputado Laercio Oliveira (SD-SE), defendeu a aprovação do projeto. Segundo ele, foi retirado do texto o trecho que concederia anistia aos débitos, penalidades e multas anteriores à lei.
Para o deputado, a proposta é positiva para o trabalhador. “Me apontem um item do texto que retire direitos do trabalhador. Não existe”, disse.
Durante a sessão, partidos de oposição tentaram obstruir a tramitação, apresentando requerimentos, por exemplo, para que as votações fossem nominais e a análise do texto, adiada.

“Não é garantir direito do trabalhador terceirizado. É terceirizar toda e qualquer atividade do mundo do trabalho, precarizando as relações de trabalho e precarizando direitos”, afirmou o líder do PSOL, Glauber Braga (RJ).

A favor

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) é uma das entidades empresariais que defendem a proposta. A instituição afirma que a separação entre atividade-meio e atividade-fim é aplicada apenas no Brasil e traz insegurança jurídica.

“A dicotomia entre fim e meio, sem uma definição certeira do que é uma coisa ou outra, motiva conflitos e aumenta a distância entre o Brasil e outros países. No mais, a escolha do que terceirizar deve ser da própria empresa”, afirmou Sylvia Lorena, gerente-executiva de Relações do Trabalho da CNI.

Contra

A proposta é criticada pela Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), que vê a liberação da terceirização irrestrita como inconstitucional.
Para a entidade, o texto apresenta inconsistências ao criar uma norma legal dizendo que a pessoa não se enquadra como empregado, embora o seja.
Outro problema apontado pela Anamatra é que o texto exclui a responsabilidade do tomador de serviços, mesmo no caso de terceirização lícita, "quebrando a proteção decorrente do pacto social".






Adicional por tempo de serviço (quinquênio) deve ser calculado sobre vencimentos integrais

O servidor público do Estado de São Paulo tem direito ao recebimento de um adicional por tempo de serviço a cada cinco anos em efetivo exercício. É o chamado quinquênio, que consiste em um acréscimo de 5%, calculado sobre o valor dos vencimentos. 

De acordo com o artigo 129 da Constituição Estadual, servidores públicos estaduais ativos, aposentados e seus pensionistas têm o direito de ver seus quinquênios calculados com base nos vencimentos integrais - o que deve ser entendido como o salário base acrescido das vantagens pecuniárias permanentes, de natureza não eventual, como, por exemplo, gratificações, prêmios e adicionais. 

No entanto, o Estado de São Paulo calcula os quinquênios apenas com base no salário-base, em desrespeito à lei e em manifesto prejuízo financeiro dos servidores públicos. 

Diante disso, cabe ao servidor ingressar com ação judicial para pleitear o recálculo do adicional por tempo de serviço, de modo que incida sobre todos os vencimentos, e não somente sobre o vencimento padrão. 

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo vem reconhecendo o direito dos servidores públicos e seus pensionistas ao recálculo dos adicionais sobre os vencimentos integrais, baseando-se, inclusive, em farta e qualificada doutrina. Renomados estudiosos do Direito Administrativo como Helly Lopes Meireles, Odete Medauar e Regis Fernandes de Oliveira compartilham o mesmo entendimento: o de que o cálculo do adicional quinquenal deve ser feito de modo a incluir todas as vantagens pecuniárias percebidas pelo servidor. 

A Seção de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo há muito já sedimentou entendimento no sentido de que o adicional por tempo de serviço deve ser calculado sobre os vencimentos integrais, ressalvadas apenas as verbas de caráter eventual, conforme se extrai do julgamento de duas Assunções de Competência de nºs 844.381.5/0-00 e 0087273-47.2005.8.26.0000. 

Ocorre, infelizmente, que os gestores públicos persistem em ignorar a lei, mantendo o cálculo do quinquênio apenas sobre o vencimento padrão, o que culmina no pagamento de um valor menor do que o efetivamente devido. Assim, resta aos servidores prejudicados recorrer ao caminho da Justiça, que tem, com muita frequência, acatado esse pleito. 

Lucas Cavina Mussi Mortati

OAB/SP 344.044 

Governo autoriza Igreja Universal a construir templos 'ecumênicos' em presídios do Rio

A Seap não soube informar o valor investido nos templos e nem o cronograma de construções.

Inauguração do templo na Penitenciária Feminina de Sant’Ana, em São Paulo Foto: Igreja Universal do Reino de Deus

O governo estadual autorizou a Igreja Universal do Reino de Deus a construir templos em todas as 43 unidades prisionais do Estado do Rio. Nesta segunda-feira foram abertos os dois primeiros, na Cadeia Pública Joaquim Ferreira e no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, ambos no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

Estavam presentes no evento apenas pastores e os diretores das unidades. O governo afirmou que não foi gasto dinheiro público nas construções e garantiu que, mesmo sendo totalmente financiados pela Igreja Universal do Reino de Deus, os templos serão ecumênicos, "onde poderão acontecer cultos de outras igrejas evangélicas, católicas ou espiritualistas".

De acordo com a Secretaria de Administração Pública (Seap), a autorização da utilização dos espaços ficará a cargo do diretor de cada unidade prisional. No dia 14 de fevereiro deste ano, o governador Luiz Fernando Pezão e o secretário estadual de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro da Costa Filho, se reuniram com líderes da Igreja Universal para tratar da construção dos templos, que, segundo a Seap, "têm o objetivo de auxiliar no processo de ressocialização dos presos".

O EXTRA procurou a Igreja Universal do Reino de Deus, mas nenhum assessor de imprensa foi encontrado para comentar o caso. A Seap não soube informar o valor investido nos templos e nem o cronograma de construções.

Esses não são os primeiros templos da Igreja Universal do Reino de Deus em presídios brasileiros. Em março deste ano foi inaugurado um templo na Penitenciária Feminina de Sant'Ana, no Carandiru, Zona Norte da Capital Paulista.




Das 50 mortes em presídios cearenses em 2016, 10 foram elucidadas

Nenhuma das 14 mortes ocorridas nas rebeliões de maio teve autoria identificada. Ceará foi o estado com mais presos mortos em 2016. No ano passado, governo foi condenado a pagar R$ 790 mil em indenizações a familiares


O Ceará foi o estado no qual mais presos foram assassinados no ano de 2016 e quatro em cada cinco mortos não tiveram elucidados os crimes de que foram vítimas. 
Das 50 mortes registradas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSDPS), 10 foram elucidadas e tiveram autoria identificada. Houve 31 pessoas indiciadas por homicídios ocorridos dentro das unidades prisionais administradas pela Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) do Ceará.

No período mais crítico, quando morreram 14 detentos nas rebeliões de 22 e 23 de maio, nenhum dos assassinatos teve autoria identificada.

Diretora da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no ano de 2016, a delegada Socorro Portela informou que mais de 200 detentos prestaram depoimento e familiares também foram ouvidos, mas as investigações ainda não foram encerradas.
Portela acredita os detentos que foram mortos já estavam marcados por outros presos. A rebelião trouxe a oportunidade para os homicidas cometerem os crimes.


O relatório do Ministério Público do Ceará (MPCE) sobre as causas das rebeliões responsabiliza a Sejus pela falta de disciplina nas unidades. Os detentos eram mantidos livres nas vivências. A diretoria do Sindicato dos Agentes Penitenciários também foi apontada como responsável, pois promoveu greve durante a qual foi impedida a entrada das visitas, estopim para as mortes.

No início deste ano, a Sejus informou que, das nove unidades que estavam com os xadrezes abertos, três continuavam na mesma situação: Casas de Privação Provisória de Liberdade (CPPLs) 2, 3 e 4, no Complexo de Itaitinga. Nessas penitenciárias, as esposas dos detentos relatam que há divisão por facções criminosas, como Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).

Investigações
O índice de resolubilidade dos assassinatos de presos no Ceará é de 20%, não muito diferente daqueles que ocorrem fora dos presídios, de 23,4%.

A delegada Socorro Portela explica que a investigação de mortes em unidades prisionais é complexa, pois as testemunhas são os próprios detentos e muitas vezes eles optam por não denunciar os colegas, sobretudo quando há facções envolvidas.

Para o defensor público do Núcleo de Assistência aos Presos Provisórios (NUAPP), Emerson Castelo Branco, alternativa para diminuição das mortes em presídios seria colocar os detentos de volta nos xadrezes. Porém, a solução esbarra na superlotação. Seria necessário acomodar em torno de 20 presos em uma cela, o que é impossível. “Imagine 300 presos em contato permanente todos os dias. Uma série de conflitos entre eles passa a existir e são essas guerras que ocasional essas chacinas e mortes”.

Saiba mais

Controle de informações

O Governo do Estado não possui balanço oficial sobre o valor de indenizações pagas a familiares de detentos nem sobre as condenações.

A Secretaria da Justiça e Cidadania informou que processos de indenização são acompanhados pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A PGE, que por sua vez, informou que apenas seria possível obter os valores das indenizações com os números dos respectivos processos.

O Tribunal de Justiça do Ceará informou que o cadastro, conforme a tabela processual do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é dividido em classes, assuntos e movimentações. O sistema lista indenizações por danos morais, de maneira geral. Portanto, não seria possível especificar as indenizações a familiares de presos.

POR JÉSSIKA SISNANDO




Senado pode votar lei para reduzir superlotação em presídios

Proposta é uma resposta do Senado à crise do sistema penitenciário brasileiro e tem outros pontos polêmicos.


O Plenário do Senado terá sessão deliberativa na próxima terça-feira (21/3) e pode apreciar um projeto de lei que traz uma solução para atenuar o problema da superlotação dos presídios brasileiros. Elaborado por uma comissão especial de juristas, o PLS 513/2013 altera a Lei de Execução Penal para realizar mutirões em presídios com lotação máxima e, em último caso, antecipar a liberação de presos.
O texto estipula que sempre que um estabelecimento penal atingir a capacidade máxima, deve promover mutirão para verificar a situação dos presos ali recolhidos. Se, mesmo após isso, a lotação não for normalizada, deverá ser antecipada a liberdade dos detentos mais próximos do fim do cumprimento da pena.

Outras modificações propostas são a progressão automática de regime para presos com bom comportamento que tiverem cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior, a vedação à permanência de presos provisórios em penitenciárias e o prazo de quatro anos para a extinção das carceragens em delegacias de polícia.

O projeto entrou em regime de urgência no início de março e ainda carece de parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), que poderá ser emitido em Plenário pelo relator, senador Jader Barbalho (PMDB-PA).

A proposta é uma resposta do Senado à crise do sistema penitenciário brasileiro. No início do ano, mais de 130 presos foram mortos em rebeliões e chacinas em presídios de diversos estados. (Do Senado Federal)

FONTE: http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias





ASPs DE CRISTO E FAMILIARES SE REÚNEM NO CDP DE SUZANO EM AGRADECIMENTO A DEUS.

   ASPs de Cristo Juntamente com suas famílias
    Pr. Cicero  sua esposa Simone Sousa e seu filho Jonathan, Marcos Izídio e esposa Elaine Souza, Sebastião Valber Fialho(Tião) esposa Célia Araújo Fialho e Hélio Teixeira com sua esposa e levita do Senhor Tatiana Teixeira e seus filhos Hadassa e Abner.

 Os ASPs de CRISTO do CDP de Suzano se reuniram neste sábado 18/03/2017 para mais um culto de adoração e agradecimento a Deus, por tudo que ele  tem feito, está fazendo e vai fazer em nosso meio,  mesmo diante de todas dificuldades laborativas do dia a dia dentro do sistema prisional estes homens tem encontrado forças em DEUS para se reunirem todos terceiros sábado de cada mês para fazerem suas orações em prol de todo corpo funcional (ASPs, AEVPs, ADMs, ETC...) e seus familiares; e tem contado com a participação de um grande número de funcionários.
      

E neste sábado tivemos a honra de contarmos com a presença do Pastor Cícero Darismar ex Agente Penitenciário  Hoje Escrivão de  Policial Civil  e do Pastor Artur Delegado da Policia Civil do Estado de São Paulo (aposentado), e de nossos companheiros de trabalho: Marcos Roberto, Gesival Moura, Marcos Izídio, Devid, Régis Donato, Hélio Teixeira , Sebastião Valber (tião).

O Senhor Presidente dos Asp de Cristo (Tião) aproveitando este espaço vem convida-lo a fazer parte deste grupo de homens e mulheres que oram e intercedem pelo corpo funcional da SAP. E você meu irmão  ou irmã que é cristão, independente de placa de igreja ou denominação, entre em contato conosco para nos unirmos e juntos lutarmos contra as investidas de nosso inimigo espiritual. 
Vamos formar um grupo de oração em sua unidade?
Entre em Contato:

 Whats: 11 953685114
 Facebook: valber fialho 
 Email: seval_fialho@yahoo.com.br

Metrô e SPTrans conseguem liminar contra paralisação em São Paulo

Sindicatos planejam greve nesta quarta; ônibus e metrô podem ser afetados

      
O Metrô obteve uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho determinando que o Sindicato dos Metroviários mantenha o efetivo de 100% dos serviços nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais horários nesta quarta-feira (15).

Em caso de descumprimento, o Sindicato será multado em R$ 100.000,00.

Em nota, o Metrô reitera que os empregados não estão autorizados a abandonar seus postos de trabalho para participar da mobilização. A ausência/abandono do posto de trabalho implicará em desconto das horas e do Descanso Semanal Remunerado.

SPTrans também consegue liminar para circulação de ônibus

A SPTrans também conseguiu, na Justiça do Trabalho, veto a qualquer paralisação dos motoristas de ônibus na cidade de São Paulo. A greve da categoria está programada para começar à 0h e terminar às 8h de quarta. 

A decisão do Tribunal Regional do Trabalho determinou que 100% da frota de ônibus circule na cidade. A multa, em caso de descumprimento pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, é de R$ 300 mil.

A prefeitura de São Paulo já havia obtido, na 13ª Vara da Fazenda Pública, liminar obrigando o sindicato a manter o mínimo de 70% da frota de ônibus circulando na cidade. Nesta liminar, ficou fixada multa de R$ 5 milhões por hora em caso de descumprimento pelo sindicato.

O sindicato dos motoristas, porém, afirma que vai manter a greve.


Veja como é a vida de gangues criminosas em presídios nos EUA

Bandidos se organizam em grupos e controlam o tráfico dentro das grades, são eles que também decidem quem vai morrer.

A violência no Brasil é alarmante e isso é refletido em todo o sistema prisional brasileiro, superlotado e cheio de detentos perigos que, quando saem de lá, não pensam duas vezes, e voltam para o #Crime. Embora os EUA seja um país com um sistema prisional bem diferenciado do brasileiro, a situação por lá não é tão diferente daqui, e o país possui muito mais pessoas encarceradas que o Brasil atualmente.

As gangues tomaram conta dos presídios, e como no Brasil, nos EUA grupos de prisioneiros ditam as regras dentro das grades. Só no Departamento de Correções da Califórnia (CDC), são mais de 160 mil presos cumprindo penas que, em alguns casos, são classificados como segurança máxima e ficam em um local separado dos demais presos.

Muitos presos se filiam as gangues para sobreviverem dentro das prisões e a entrega para o grupo tem de ser total, sobrepondo a família e amigos, que ficam em segundo plano. Tudo funciona sistematicamente dentro das gangues, e cada uma delas tem a sua hierarquia e seus líderes que comandam tudo.

São os líderes os responsáveis pelo tráfico dentro da prisão e também são eles que decidem que vai morrer atrás das grades antes de ganhar a liberdade. Assim que a CDC identifica esses líderes, eles são transferidos para a unidade de segurança máxima.

Uma das maiores tensões que existem nas cadeias dos EUA é o preconceito racial. A maioria das gangues presentes no país são separadas pela cor do detento, e raramente alguma gangue consegue manter membros brancos e negros dentro de uma mesma organização.

Além dessa separação, existem muitos prisioneiros latinos nas prisões dos EUA, e eles também se organizam em gangues nos presídios. Quando um prisioneiro vai para a segurança máxima, ele fica em uma solitária e perde seu poder e influência dentro da gangue.

Existem também presos que decidem abandonar a gangue antes de serem transferidos para a solitária. Para eles existem um programa de proteção e logo são transferidos para um local chamado Unidade deHabitação com Necessidades Sensíveis, fugindo das garras dos criminosos que tocam o terror nas prisões dos EUA. 





Assistam





OS ASPs DE CRISTO DO CDP DE SUZANO REALIZA MAIS UM CULTO DE AGRADECIMENTO A DEUS.

 E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".

João 8:32


Você que faz parte da secretaria da administração penitenciária de São Paulo; Está convidado a participar juntamente com sua família de um maravilhoso culto evangelístico, para desfrutarmos do Amor de DEUS e aprendermos mais de sua palavra, porque sabemos que só ele é capaz de nos sustentar e dar força no dia a dia de nossa labuta.

STJ manda prender ex-diretora do CDP de Piracicaba; defesa recorre

Advogado da funcionária diz que entra com habeas corpus nesta quarta (8). Ministro do STJ rejeitou recurso e determinou prisão provisória da acusada.

  Caso da ex-diretora administrativa do CDP de Piracicaba se arrasta desde 2006.


A defesa da ex-diretora administrativa do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Piracicaba (SP), acusada de desviar dinheiro da unidade prisional, deve impetrar nesta quarta-feira (8), um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tentativa de evitar a prisão da acusada.

Na terça-feira (7), o ministro Felix Fischer rejeitou recurso e determinou a execução provisória da sentença que condenou a mulher a quatro anos, três meses e seis dias de reclusão em regime semiaberto.

De acordo com o advogado Marcelo Dini, além do habeas corpus, a defesa vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) com recurso extraordinário. “Consideramos que não é viável o pedido de prisão de nossa cliente antes do julgamento da situação”, diz.

Até a publicação desta matéria, a ex-diretora administrativa do CDP permanecia em liberdade, conforme Dini.
Entenda o casoA ex-funcionária da unidade prisional foi condenada, segundo a decisão da Justiça, por apropriar-se de dinheiro público quando era diretora do CDP de Piracicaba. O caso está no Judiciário desde 2006.

A acusação diz que o desvio de verba foi feito entre agosto de 2005 e setembro de 2006. De acordo com informações do TJ, "como supervisora de compras e contratações de serviços, teria desviado diversos pagamentos devidos a lojas e fornecedores, num total de R$ 24.474, fato que, segundo o desembargador e relator, Marco Antonio Marques da Silva, 'prejudicou pequenos fornecedores da região, bem como o estabelecimento prisional que deveria gerir de forma a satisfazer o interesse público'".





A farra nos presídios do Brasil

A prisão de um diretor do presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho, e de agentes penitenciários por ligações bem próximas com presos.
A prisão de um diretor do presídio Ênio Pinheiro, em Porto Velho, e de agentes penitenciários por ligações bem próximas com presos do sistema prisional, revela que o sistema precisa de mudanças urgentes e a presença maior do Estado para o problema. Na operação de quarta-feira deflagrada pela Polícia Civil de Rondônia também foram afastados servidores com fortes indícios de ligações com o crime organizado.

A situação estava tão grave que presos participavam livremente de churrasco junto com os agentes penitenciários. Os detentos também recebiam regalias, saíam e entravam do Ênio Pinheiro, sem problemas. Todo o esquema foi relatado por delegados envolvidos na operação.

O problema de corrupção dentro das unidades de segurança não acontece somente em Porto Velho. No início do ano, o diretor interino no do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), José Carvalho da Silva, foi afastado do cargo por suspeita de receber propina de uma facção criminosa. Ele estava no posto desde 28 de novembro de 2016. Presos afirmam em cartas que o diretor interino ganhou dinheiro para permitir a entrada de armas, drogas e celulares na unidade prisional. Para quem não sabe, o Compaj foi palco da matança de mais de 50 presos e fuga de mais de 100 em Manaus, no Amazonas.

Um balanço realizado esta semana pelo Ministério da Defesa revelou que mais de 2 mil armas brancas foram apreendidas durante vistoria em presídios brasileiros. As operações tiveram a participação das Forças Armadas – Exército, Marinha e Aeronáutica. No presídio Urso Branco, em Porto Velho, o Exército apreendeu droga, celulares e carregadores de aparelho celular.

O Urso Branco é um dos presídios onde presos de alta periculosidade cumprem pena. O local já foi cenário de várias rebeliões que resultaram na matança de dezenas de presos. Até hoje Rondônia presta informações sobre o sistema perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. A operação do Exército dentro do Urso Branco foi um sucesso, mas não há muito motivo para comemorar a ação dos militares. A corrupção ainda é forte dentro do sistema e precisa ser combatida com urgência.

O crime organizado, infelizmente, ainda estabelece as regras dentro e fora dos presídios. São os presos que decidem quem deve morrer dentro e fora do presídio. As Forças Armadas devem continuar fazendo com certa frequência operações surpresas nessas unidades prisionais. Trata-se de uma operação de guerra contra a corrupção nos presídios. Essas organizações criminosas que atuam nessas unidades de segurança devem ser combatida pela força do Estado. 
O sistema prisional deve ser enfrentado com armamento pesado.




Saída temporária da Páscoa é antecipada nos presídios da RMVale

Cerca de 3.800 presos deixam os presídios na região


A saída temporária de Páscoa de cerca de 3.800 presos das unidades prisionais da RMVale e Litoral Norte (Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte) foi antecipada para esta quinta-feira (9). Uma cláusula da Lei de Execuções Penais garantiu a antecipação da saída.


O direito é concedido apenas para detentos do regime semiaberto com bom comportamento regularmente próximo a cinco datas comemorativas: Páscoa, Dia das Mães, Dia das Crianças e Natal e Ano Novo. Segundo o Decrim (Departamento Estadual de Execução Criminal) de São José dos Campos, a lei não autoriza que a diferença de datas entre as saídas seja menor do que 45 dias, sendo necessária a alteração. 

Neste ano, a Páscoa será comemorada no dia 16 de abril e o Dia das Mães em 14 de maio. Uma diferença de 28 dias entre as duas datas comemorativas. Isto levou os órgãos prisionais a adiantarem a saída para o dia 9 de março. Ainda segundo o Decrim, cada penitenciária tem a sua programação, podendo definir a data de retorno entre cinco ou seis dias após a saída.

A SAP (Secretária de Administração Penitenciária) foi questionada sobre o retorno dos detentos para as unidades de regime semiaberto, mas até a publicação desta reportagem ainda não havia informado.